quinta-feira, 21 de julho de 2011

Advogada cuiabana morre ao cair de uma mini montanha russa em São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar as causas da morte da advogada cuiabana Vanessa Néspoli, de 30 anos. Ela morreu na noite deste domingo (17) após cair de um carro de uma mini-montanha-russa instalada em um buffet no bairro de Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Segundo informações da 30ª Delegacia de Polícia de Tatuapé, a advogada estava acompanhada pelo marido quando, no meio do percurso do brinquedo, o carro se desprendeu da estrutura e caiu. No momento do acidente, apenas o carro que transportava o casal estava em funcionamento.

Ainda segundo a polícia, ambos caíram de uma altura aproximada de cinco metros. Vanessa Néspoli foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhada para o Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, mas não resistiu e morreu. O marido da vítima, que teria caído em cima da advogada no momento do acidente, sofreu ferimentos leves. Néspoli e o marido comemoravam no buffet o aniversário do filho de um colega de trabalho.

Ao G1, a Polícia Civil informou que interditou a montanha-russa para realização de perícia. O laudo deve apontar, por exemplo, se o peso dos passageiros ultrapassou o limite recomendado, se o equipamento passou por manutenção e se todos os procedimentos de segurança foram adotados. O proprietário do buffet disse ao G1, que a mini-montanha-russa passava por manutenção periódica e classificou o acidente como uma fatalidade.

O corpo da advogada, assim que foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, foi levado para Cuiabá. Amigos e familiares de Néspoli se reuniram ao longo desta segunda-feira (18) para prestar a última homenagem à advogada. O corpo foi enterrado no final da tarde desta segunda-feira no cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá.

Vanessa Néspoli estava em São Paulo há dois anos e cursava MBA na capital paulista. O G1 entrou em contato com os familiares, mas ninguém quis falar sobre o fato.

Outro lado
O proprietário do buffet, Rodrigo Saraiva, disse que nos sete anos de negócios ligados à promoção de festas infantis, nunca ninguém havia se machucado em qualquer brinquedo e, por isso, trata o caso como uma fatalidade. Ele informou ainda que o acidente ocorreu por volta das 23h de domingo (horário de Brasília).

O proprietário ressaltou que o equipamento passa por manutenção a cada dois meses e que adquiriu o brinquedo de uma empresa reconhecida no mercado. Saraiva, porém, não soube precisar ao G1 o nome da fabricante da montanha-russa. O brinquedo estava instalado no buffet há um ano e meio e tem dois carros com capacidade para transportar duas pessoa cada.

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