quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cópia de filme pornô de Marilyn Monroe vai ser leiloada.

 

Uma das duas únicas cópias conhecidas de um curta-metragem pornô que Marilyn Monroe supostamente filmou antes de ficar famosa vai ser leiloado em 7 de agosto em Buenos Aires. O valor inicial do lance será de US$ 500 mil (R$ 790 mil), mas o responsável pelo evento espera que seja arrematada pelo dobro.

O leilão vai ser realizado na primeira Feira Internacional de Colecionismo Cinematográfico de Buenos Aires. Nesta terça-feira (19 de julho), em entrevista coletiva, os organizadores do evento exibiram parte do curta que foi rodado por volta dos anos 1946-1947. A fita que será leiloada é a única cópia conhecida em 8 milímetros do filme, explicou o responsável pelo leilão, o espanhol Mikel Barsa.

O curta, que estava nas mãos de um colecionador espanhol que morreu recentemente, foi feito em preto-e-branco e tem cerca de seis minutos de duração. Foram os herdeiros que ao encontrar a importante coleção descobriram a fita e entraram em contato com Barsa, que já tinha comercializado a única cópia em 16 milímetros do filme.

No curta, a suposta Marilyn aparece se masturbando com um vibrador e fazendo sexo com um homem.

Quando a peça foi descoberta, em 1997, levantou-se uma grande polêmica sobre sua veracidade. Muitos duvidaram que a protagonista fosse verdadeiramente Norma Jean, o nome verdadeiro de Marilyn Monroe. No filme, a jovem não tinha nem 21 anos - sendo assim, era considerada menor de idade em seu país.

Para Barsa, embora ainda haja quem questione a autenticidade, foi possível comprovar que o mito de Hollywood é quem aparece no curta. Para apoiar seu argumento, ele mostrou em entrevista coletiva a carta que em 1996 o diretor do American Filme Institute lhe enviou, na qual afirmava que não era ela, mas sim "sua irmã gêmea".

O realizador também fez referência a documentos da polícia federal norte-americana (FBI), que investigou o polêmico filme. Nesses papéis, o FBI comprovou que as joias usadas no curta também foram vistas em outras gravações e fotos da época.

A cópia em 16 milímetros foi projetada em 1997 em várias oportunidades e comercializada junto a várias revistas - uma delas a espanhola "Interviú" -, antes de ser vendida para um colecionador particular em 2001 por US$ 1,2 milhão (R$ 1,8 milhão).

Barsa afirmou nesta terça-feira que foi um oficial americano que levou os filmes à França, onde ficaram esquecidos por décadas em um antiquário de Paris. Dois colecionadores espanhóis, que eram amigos, compraram os curtas junto com outras fitas sem saber de seu real valor. "Anos depois, ao assisti-los, se deram conta de que a personagem se parecia muito com Norma Jean, antes de se tornar Marilyn", relatou.

O responsável pelo evento afirmou que já recebeu ofertas de dois colecionadores, da Noruega e do Japão, pelo material. Porém, "conhecendo os fãs da diva", ele acredita que no leilão, no qual os interessados vão poder participar também pela internet, o valor final supere US$ 1 milhão (R$ 1,5 mi).

O filme está em "excelente estado", apesar de ser antigo, disse Barsa. Ele, no entanto, admitiu que teve de restaurá-lo, "já que algumas janelas estavam um pouco queimadas e alguns fotogramas, deteriorados".

A Feira Internacional de Colecionismo Cinematográfico de Buenos Aires, que acontecerá nos dias 6 e 7 de agosto no Centro Cultural Borges, é o primeiro evento desse porte realizado na América do Sul. Além do curta de Marilyn, serão leiloadas "milhares de peças" cinematográficas, como cartazes, filmes originais, trilhas sonoras e autógrafos de celebridades.

Em 2008, um empresário de Nova York pagou US$ 1,5 milhão (R$ 2,3 mi) por uma cópia ilegal de um filme confiscado há mais de 40 anos pelo FBI, no qual supostamente aparece Marilyn fazendo sexo oral em um homem, que alguns especulam ser um dos irmãos Kennedy - algo difícil de comprovar já que não dá para ver o rosto.

Marilyn Monroe morreu em 1962, aos 36 anos, e tudo indica que ela teve um caso amoroso com o presidente John F. Kennedy e com seu irmão e candidato à Presidência dos EUA, Bob Kennedy.

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